Imagine uma realidade onde você possa realizar compras, pagamentos, investimentos e qualquer outra operação com o real de forma digital, instantânea e rastreável.
Essa realidade — que já vigora para um público seleto de pessoas com as criptomoedas — está cada vez mais próxima de se tornar realidade. Isso pois, ao que parece, o Banco Central não mede esforços para que isso se concretize.
Depois do grande sucesso do Pix — que mudou a forma com que transacionamos dinheiro e praticamente extinguiu a necessidade de andarmos com dinheiro na carteira —, o BC quer ampliar as formas de pagamento no país, e o projeto da vez é o real digital, versão virtual da moeda nacional.
A instituição lançou, na semana passada, um laboratório de estudos que focará no desenvolvimento da moeda e na análise das possíveis aplicações. Segundo o Correio Braziliense, os testes começarão até o fim de 2022.
O real digital deverá facilitar a integração da moeda brasileira com sistemas de pagamento internacionais. Além disso, será útil em aplicações que envolvem as criptomoedas, pelo compartilhamento de tecnologias possivelmente semelhantes.
O projeto não é exclusivo
Além do Brasil, diversos outros países já estudam a implementação das chamadas CBDCs (sigla para Central Bank Digital Currency — ou Moeda Digital emitida por Banco Central), como a China, Japão, Coréia e até mesmo os Estados Unidos.
No entanto, o lançamento de uma moeda do tipo não é tão simples e demanda muito esforço técnico. Isso porque, após implementada, a moeda se tornará oficial e precisa garantir que não haja nenhuma falha técnica ou de segurança.
De todo modo, o futuro parece ser muito promissor e novidades como essa tendem a, inclusive, valorizar as criptomoedas já existentes — como o Bitcoin — pois as criptomoedas se tornarão cada vez mais comuns para o público geral.
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